terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Se me estica, esconde.



Deixo vocês com essa obra prima, enquanto passo por mais uma crise de preguiça. Não viciem e qualquer coisa liguem: (0xx)9999-GOLD. Beijos e queijos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

50 again. Apenas um registro.

Dia 16 de janeiro. Faz três anos que meu pai completou 50 anos nesse dia. E hoje, três anos depois, ele continua falando que está completando 50 anos. Segundo ele é um meio de alongar esse meio tempo da vida. Esse não é um post de grande esclarecimento e resolução. É só pra registrar que meu pai fez 50 anos e eu estou feliz. Muito feliz. Por que eu já pedi certa vez:
- Pai, quero que você viva até os 150 anos!
Acho que ele de alguma forma, quer cumprir a promessa. Eu sei que meu pai não é eterno. Que eu não serei eterna. Mas prossigo acreditando que o amor que sentimos um pelo outro é imortal. Então que ele viva, mais dez anos... Ou um ano. A lenda é viva dentro do meu coração. A minha forma de agradecer ao cara que foi de todas as formas o contribuinte direto para o que sou hoje, é vomitando algumas palavrinhas. Engolindo outras por conta da emoção. Dias como o de hoje são especiais não pelo título de aniversário e sim pelas pessoas que fazem o momento. Por meu pai sorrindo cintilante enquanto via seus amigos reunidos. Amigos que de fato, queriam seu bem. Pelas pessoas que eu gosto reunidas... E principalmente pelo fato de estarmos todos em sintonia.
Um post pra registrar, pra lembrar que por algum motivo o dia de hoje foi bacana, especial. Mas outros virão. E eu quero mesmo que venham. Desculpem pela falta de cronologia, pela desorganização. Como eu já disse: isso é só um registro. Um registro pra lembrar que todo o dia é dia pra lembrar e cuidar de quem você gosta. Não espere um aniversário, ou uma data especial. Parabéns, meu pai. Aguardo ansiosamente pelo próximo aniversário de 50 anos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O grande irmão do Brasil.


Como dar importância ao BB10? Bom, essa é a resposta que milhões de pessoas vão dar baseado no seguinte pressuposto: invadiu meu âmbito. E deixo logo aqui os meus parabéns ao filho da puta do Boninho que conseguiu resgatar das profundezas um programa completamente last week. Porque ontem à noite a maioria da hype society da internet ligou sua TV e se alienou um pouco na Globo. A rede que é alvo de tantas críticas, foi aclamada de forma indireta. Pouca gente se deu conta disso. A história desse BBB começa quando o site ego anunciou a Tessália como a mais nova participante. Não sabe o que isso significa?

Pluct. Plact. Zum! O maior furdunço no twitter.

O motivo? Simples. Ela com seus scripts estava no auge do seus 114 mil (e lá vai a caralhada) followers, isso sim é motivo pra polêmica. Não irei analisar os meios, pois isso dá pano pra manga e assunto pra outros posts, mas a menina conseguiu a sua posição no twitter. E o que eu vi de gente recalcada, com dor de dente e câncer no ânus, não foi brincadeira. Inveja mata, peraltinha! Afinal, não sou eu, nem você, nem aquele dali que criticou que irá faturar um milhão e meio. Cifra pequena, não? Mas voltando a divagar sobre o mode hype desse Big Brother, a outra surpresa teve nome: Sergio, vulgo Sr. Orgastic. Celebridade emo da internet tem um dos fotologs mais acessados do país. Eu não faço parte dos números que compõe essa estatística, como já disse antes... Repugno plástico. Ele é livre pra ter o estilo que quiser, e as pessoas são livres pra endeusar. Mas na minha cabeça, talvez pequena, é tudo uma grande patacoada. Ser original não é colocar um franjão, ter uma beleza cansada e gritar para o mundo distribuindo purpurina sobre seu homossexualismo. Conheço gente que com bem menos firula, nenhuma fama e muito mais veracidade representa a classe. Sem exageros.

E por fim, temos a última surpresa via internet: a drag Queen Dicesar. Nada contra, acho o trabalho maravilhoso e o encaro como um artista. Mas a grande questão é aonde esse big brother quer chegar? Certamente nos picos de audiência.

Então o tempo passa, os comentários se sucedem sobre a criação de um novo mode no programa. As pessoas comentam, outras apontam o dedo. Eu prefiro observar até dar alguma tacada, como uma habilidosa jogadora de sinuca pronta pra encaçapar as bolas. Perdoem-me o veneno, está escorrendo nesse momento. Finalmente chega a terça-feira e para a surpresa de todos: a coisa é mais feia do que parece.

Começam a desfilar os trios através da voz de Pedro Bial, e eu me senti em um verdadeiro desfile de carnaval. Tinha de tudo o que se pode fantasiar! Tudo! Mulheres exageradamente gostosas, no estilo my humps. Homens sarados, e um Deus grego para muitas pessoas. Três pessoas simbolizando o arco íris no céu do Brasil. Uma gama de três pseudo-cults com síndrome de filtro solar pra debater com o Bial, enquanto metade da população brasileira alienada àquilo entoa em coro: WHAT? Tem também o clube das piranhas, o clube dos festeiros. Eu vi de tudo, menos gente genuinamente brasileira, emparelhando com a realidade do país. Todos eles são pessoas com algum atributo físico, até mesmo a doutora em lingüística que se disse acima do peso, na minha terra, dava um caldo.

O grande irmão do Brasil então veste roupas de grife, se fantasia com polêmicas, é arrojado e descolado. Meio contraditório tendo em vista a sociedade brasileira no patamar atual. Por que não chamaram a Beri Ló pro BBB? Ela é uma moça que canta no interior daqui da Bahia e mandou uma fita pra ver o que acontecia. Como disse sabiamente Namorado: é um jogo de cartas marcadas. E cada ano Boninho tem uma formula diferente pra fazer a receita supostamente dar certo, mas esse ano ele abriu as pernas e escancarou o vintém. Deixou claro que é pela audiência. E eu não dou muito tempo pra rolar de tudo lá dentro. Nunca achei que o BBB precisava ser um retrato da sociedade. Mas esperava mais potencial em mascarar os fantoches dentro da casa mais vigiada do Brasil. Aguardo pelos barracos, amassos bissexuais e pela Twittess (Tessália) saindo do padrão twitter com suas sucintas 140 letrinhas. Isso é tão excitante. E lembrem-se sempre: usem filtro solar.

domingo, 10 de janeiro de 2010

O primeiro post de 2010.

Um post com cheirinho de praia. Estou escrevendo diretamente do exílio litorâneo, sem lenço e sem documento. Na verdade aparentemente um paraíso, né? Praia, piscina, casa, cachorro... Natureza! Acho que esse é o principal ponto que faz de Guarajuba um desses lugares especiais, que as pessoas querem conhecer, retornar... Acho que é isso que faz daqui o lugar preferido de meu pai no mundo. Ele poderia ir pra Paris, London, conhecer as Ilhas Gregas. Mas Guarajuba continuaria sendo o seu xodó; é uma mistura de infinito particular, com projeção de sonhos e contato. Aqui ele tem a filha adolescente - a peraltinha que vos fala - bem perto dele, tem a natureza, a paz do verde. Eu, particularmente, adoro esse lugar. Adoro a forma que tenho mais contato com meu pai, adoro a casa, a natureza... Mas como disse, aqui é o meu exílio. Não no sentido pejorativo da coisa. Esse lugar me faz refletir mesmo. Qualquer momento deitada na rede é motivo pra uma busca introspectiva e sem explicação. Daí eu me pego fazendo análises sobre a minha vida, meus relacionamentos, mas o que martela principalmente na minha cabeça é esse treco sobre rumos. Ainda não defini bem, mas há um ano atrás eu estava sentada no mesmo lugar, gastando meu tempo com msn, ao invés de estar brigando com palavras mal colocadas em um bloco de notas. Eu estava com outras preocupações e outras limitações. E que peso um ano teve na minha vida. Pensava em como resolver outros problemas, em como calar outras ambições... E hoje a maior ambição que tenho é desbravar de forma triunfante os próximos anos baseado nas escolhas que tomei por agora, nas pessoas que acolhi por agora. Mas novamente, o peso de um ano me assusta. Me sinto tão acanhada e preocupada, por um ano ser tão extremista. Ser muito tempo, e ao mesmo tempo, pouco tempo. Ser bom e ao mesmo tempo ser ruim. Há um ano atrás meu irmão não estava noivo (parabéns a Carla que conseguiu laçar e amansar o elefante alfa da manada, espadaúdo... Vulgo Jojó da Babá), minha irmã não tinha um vira-lata que se transformou em um dinossauro. Há um ano atrás eu não queria matar e amar uma certa pessoa, tão simultaneamente. O peso de um ano não pode ser medido em uma balança. É tão irregular. Meu irmão uma vez me disse, numa dessas conversas rápidas de corredor de colégio me dando pílulas de sabedoria, que o futuro chegaria. Eu não precisava ansiar, ele chegaria de qualquer jeito. Mas sim, caros leitores, eu ainda tento manipular. Ainda tento manipular o futuro, condenar o passado, mas estou cada vez mais abrindo as mãos, os braços e quiçá as pernas no presente. (Sem ambigüidade porque o assunto é sério.) Arrematar a vida no peito e chutar com força pro gol: esse é o segredo. Nada diferente do clichê já visto, aposto que já leram uns 500 textos falando sobre como é importante viver a vida, não se importar com as coisas pequenas... Mas eu te digo, malandragem, no auge da minha pouca idade e da minha pouca vivência que não dá pra viver sem se importar com as coisas pequenas. Isso não é um atestado de mesquinhez. É um atestado de viver com uma das coisas mais essenciais: o amor. Como não ligar pra sua namorada que quer ir pra uma festa de verão em Salvador - lê-se: festa em que os homens estão no cio - se você a ama? Como não ligar pra uma resposta mal dada, uma feição mal encarada de alguém que você curte? Como não ligar se sua filha quer meter os pés pelas mãos, vez ou outra? Eu ligo para as coisas pequenas e vivo. Vivo bem. Vivo com paixão. Por isso se importe mesmo. Harmonia plena é utopia, sempre será. Não haverá relacionamento sem conflitos, sem erros. Mas não se pode deixar de valorizar o acertos e reverenciar os esforços. Cada gota de suor é como um pouco de amor exalado homeopaticamente. Cada cessão, cada conquista é uma prova diária de que o fator gostar se faz presente. Um ano se passou, pois é. E hoje no dia 10 de janeiro, fiz o meu primeiro post do ano de 2010. Vou confessar que foi a mais pura coincidência. Mas é isso que eu espero para esse ano: mais valor para as tais gotas de suor. Mais doses de uma harmonia conflituosa, que me pegue pelos cabelos e me acorde. Mais viradas na minha vida, pra que no ano que vem eu possa novamente contabilizar essas metamorfoses que ocorreram. Pra que eu possa contabilizar quantas vezes virei borboleta e voei para perto das coisas que almejei.